Apesar do sucesso do seu vídeo-game de 8 bits, o Master System, na europa e em vários países do mundo(como o Brasil), a Sega havia perdido a batalha nos dois mais importantes mercados do mundo, Estados Unidos e Japão. Isso fez com que a Sega revisse muitos de seus conceitos. Primeiramente assumiu o comando dos negócios sobre produtos Sega nos Estados Unidos e passou a trabalhar em um novo vídeo-game, prometendo um console inovador. Com base na plataforma de arcades "System-16" a Sega começou a desenvolver seu novo console, o que acabou se demonstrando uma opção muito acertada, pois facilitava que os jogos desenvolvidos para a placa arcade fossem portados com relativa rapides e facilidade para o novo console. Cumprindo a promessa de criar um console inovador, em outubro de 1988, chegava as lojas japonesas o Mega Drive, o primeiro console de 16 bits.
Mega Drive, o primeiro vídeo game de 16 bits a chegar ao mercado
2. A Sega Renasce
Mais uma vez a Sega acerta na sua estratégia, lançando o Mega Drive nos Estados Unidos já em 1989, não dando tempo para a Nintendo se mexer. Entretanto, nos Estados Unidos a Sega - Mega Drive já estava registrado - precisou mudar o nome do vídeo game para Genesis, que quer dizer renascimento.
Mega Drive muda de nome nos EUA.
Só que dessa vez a Sega fez tudo certo. Lançou um produto muito superior a tudo o que existia no mercado, fez acordo com as grandes softwarehouses, fez uma campanha de marketing agressiva e, num acerto fantástico, teceu um acordo com a Eletronic Arts para desenvolvimento de vários jogos de cunho esportivo(baskete, futebol, golf, etc.) o que agradou em cheio o público americano.
Uma curiosidade: A Sega tentou um acordo para que a distribuição do Mega Drive, nos Estados Unidos, fosse feita pela Atari... Mas as duas empresas não chegaram a um acordo, fazendo com que a Sega executasse o processo todo sozinha, batendo forte na Nintendo e jogando uma pá de cal na combalida Atari.
Em 1990 é a vez da Europa receber o Mega Drive, mesmo ano da sua chegada ao Brasil.
Mega Drive, o primeiro vídeo game de 16 bits a chegar ao mercado
2. A Sega Renasce
Mais uma vez a Sega acerta na sua estratégia, lançando o Mega Drive nos Estados Unidos já em 1989, não dando tempo para a Nintendo se mexer. Entretanto, nos Estados Unidos a Sega - Mega Drive já estava registrado - precisou mudar o nome do vídeo game para Genesis, que quer dizer renascimento.
Mega Drive muda de nome nos EUA.
Uma curiosidade: A Sega tentou um acordo para que a distribuição do Mega Drive, nos Estados Unidos, fosse feita pela Atari... Mas as duas empresas não chegaram a um acordo, fazendo com que a Sega executasse o processo todo sozinha, batendo forte na Nintendo e jogando uma pá de cal na combalida Atari.
Em 1990 é a vez da Europa receber o Mega Drive, mesmo ano da sua chegada ao Brasil.
3. Guerra é Guerra
As vendas do NES de 8 bits eram boas, mas com a chegada do Genesis/Mega Drive, as vendas do pequeno console começaram a cair rapidamente. Em um dos seus erros históricos a Nintendo não acreditou que o console da Sega pudesse tomar o mercado. Quando viu o tamanho da bobagem que fizeram sairam correndo atras das alternativas. Infelizmente o Super Nintendo, que era um ótimo vídeo-game, acabou perdendo o bonde da história. A era dos 16 bits chegava ao seu ocaso. A Sega já preparava o sucessor do Mega Drive e a Sony preparava o lançamento do vídeo-game que mudaria, novamente, o rumo da história dos consoles caseiros e do mercado de games como um todo.
Na mesma época que a Europa recebia o Mega Drive, a representante oficial da Sega no Brasil, a Tec Toy, lançou o Mega Drive no mercado brasileiro. Era o ano de 1990 e quem, como eu, viveu aquele período deve se lembrar do impacto que era ver um jogo do Mega Drive rodando. O vídeo-game era superior a qualquer coisa que já havíamos visto. A maioria das máquinas de fliperama da época não tinha uma capacidade gráfica como a do Mega Drive. A Tec Toy soube, como poucas empresas, aproveitar o bom momento do mercado e apesar do alto preço, o Mega Drive vendeu muito bem por aqui, tendo lugar especial na lembrança de muito marmanjo por aí. O Mega Drive brasileiro tinha o mesmo desenho do Genesis, mas a entrada de cartuchos era do modelo japonês, que aceitava os dois modelos de cartucho existentes(até hoje não entendi porque a Sega criou modelos diferentes para os dois mercados. A TecToy, também, lançou alguns jogos "nacionalizados" para o Mega Drive, como: As Férias Frustadas do Pica Pau, Turma da Mônica na Terra dos Monstros e Show do Milhão.
A Tec Toy ainda produz o Mega Drive no Brasil, em uma versão simplifica(não traz entrada para cartuchos, tem jogos na memória e bem menor que o modelo original). Que a Tec Toy os produza por muito tempo, ainda!
Um dos modelos de Mega Drive produzido pela Tec Toy
Modelo atual do Mega Drive produzido pela Tec Toy
5. Guerra é GuerraA Tec Toy ainda produz o Mega Drive no Brasil, em uma versão simplifica(não traz entrada para cartuchos, tem jogos na memória e bem menor que o modelo original). Que a Tec Toy os produza por muito tempo, ainda!
Um dos modelos de Mega Drive produzido pela Tec Toy
Modelo atual do Mega Drive produzido pela Tec Toy
Por ser um dos vídeo-games mais queridos, o Mega Drive, também, é um dos mais emulados. Mesmo, segundo consta, o Brasil sendo o único país que ainda tem fabricação regular do console. Minha sugestão é a seguinte. Se você puder comprar o console, compre. Não é tão caro e, na TV, os jogos ficam mais bonitos. Agora, se você está procurando aquele jogo que você adorava e ele não está na lista de jogos embutidos no Mega Drive III da Tec Toy, bom, aí só recorrendo a um emulador. Aí vai uma lista de bons emuladores:
Fusion: Um dos melhores emuladores que existe. Também emula o Master System. Som e vídeo emulados com perfeição. Só não tem muitas opções para tratamento das imagens do jogo, traz o básico:scanlines e vsync.
Gens32: Ótimo emulador. Consegue emular melhor que o Fusion e tem diversas funções para melhoria das imagens e do som dos jogos.
Gens+: Baseado na mesma engine do Gens32, apresenta ótima emulação. Tem diversas opções de configuração e a velocidade de emulação, mesmo com a aplicação de efeitos, impressiona.
GensWin: Também, baseado na engine do Gens32, traz emulação perfeita e rápida. Basicamente, tem as mesmas opções de emulação do Gens+.
HazeMD: É o emulador mais novo do grupo. Usa uma interface parecida com a do MAME, mas é difícil de configurar e de fazer rodar.
Fusion: Um dos melhores emuladores que existe. Também emula o Master System. Som e vídeo emulados com perfeição. Só não tem muitas opções para tratamento das imagens do jogo, traz o básico:scanlines e vsync.
Gens32: Ótimo emulador. Consegue emular melhor que o Fusion e tem diversas funções para melhoria das imagens e do som dos jogos.
Gens+: Baseado na mesma engine do Gens32, apresenta ótima emulação. Tem diversas opções de configuração e a velocidade de emulação, mesmo com a aplicação de efeitos, impressiona.
GensWin: Também, baseado na engine do Gens32, traz emulação perfeita e rápida. Basicamente, tem as mesmas opções de emulação do Gens+.
HazeMD: É o emulador mais novo do grupo. Usa uma interface parecida com a do MAME, mas é difícil de configurar e de fazer rodar.
6. Links Interessantes
Sega Mega Drive - 20 Years on.
Mega Drive Museum.
Sega Source.
Mega Driver - Temas de jogos do Mega Drive em versão heavy metal.
Sega Forever.
7. Referências
GameHall: A casa dos games - História detalhada do Mega Drive.
A História do Mega Drive - Resumida e bem escrita.
ZineAcesso - Série com a história dos vídeo-games.
Wikipédia - Sega Mega Drive History.
Wikipédia - O Mega Drive.
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